Correio Popular Notícia


ELIAS HENRIQUE*
DO NASCER À ARTE DE VIVER
Vivemos tempos difíceis tanto no cenário nacional quanto internacional. Por aqui, a crise política e econômica além da violência nossa de cada dia. Lá fora, guerras, insegurança, atos terroristas , xenofobia, crise humanitária, reavivamento das tensões étnico-raciais, exploração do trabalho, tráficos, entre outras mazelas noticiadas diuturnamente pelos meios de comunicação. Diante dessa realidade os(as) saudosistas tendem a evocar o passado e a afirmar que de alguma maneira ele teria sido melhor do que o tempo presente. Por outro lado os(as) idealistas talvez apostassem muito em um futuro relativamente próximo, no qual a tecnologia traria mais benefícios do que jamais imaginamos. Penso ser necessário questionar ambos os pensamentos à luz da razão. A história humana infelizmente não é um conto de fadas, pelo contrário, foi (e é) marcada por tensões, conflitos, avanços e retrocessos na busca da humanização dos humanos. A confiança demasiada na tecnologia pode nos decepcionar. Enquanto produto da cultura a tecnologia nunca foi objeto neutro e tem servido mais a interesses individualistas/corporativos do que às necessidades coletivas. Some-se a todo esse estado de coisas a competitividade voraz, a liquidez das relações sociais e ao consumismo desenfreado e então teremos alguns dos fatores que dificultam a conquista da felicidade. E por falar nisso, o que viria a ser felicidade? Arrisco dizer que ela é o estado de satisfação e bem- estar relativos do indivíduo consigo mesmo, bem como, com os seus iguais por um período significativo de tempo. É possível ser feliz hoje, mesmo com as adversidades mencionadas? Respondo afirmativamente. A primeira tarefa que nos cabe é sermos capazes de elaborar um projeto de vida, qualquer que seja, e não nos poupar para atingí-lo. Ter coragem de errar para sempre aprender , não ter medo de novos desafios, e aceitar( dentro de certos limites) as mudanças a que o mundo está sujeito. Problemas existem e continuarão a existir, pois a natureza humana é a mesma dos primórdios à atualidade. A diferença reside em nossa postura, nas escolhas que fazemos nos trabalho, na família, ou em qualquer espaço social. Está em nossas mãos melhorar o mundo ou tomar parte em sua decadência. *Professor, escritor, poeta e músico....


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